terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Resenha: Crash Playground – Crash Playground (2012) – 7” (Definitive Choice Records)


E mais uma vez o underground nacional copia o gringo: Banda nova e músicos das antigas.
Assim como Keith Morris (ex-Circle Jerks) volta com gás total com o OFF! Aqui Junior (Ex-White Frogs) volta também pilhado com o Crash Playground, claro tudo isso guardando as devidas proporções, mas é um paralelo que teclo e reteclo, afinal não podemos só depender da velharada como eu.... a new school, precisa dar o ar da graça.
Mas mimimi a parte vamos ao disco, na verdade um 7 polegadas MUITO bem produzido em todos os aspectos, bela capa, belo vinyl branco, bela capa e por fim um belo booklet cheio de informações.


Crash Playground - 7"



Mesmo sendo um 7”, o disquinho, vem seis sons:
Lado A:
No Heroes
1-    My Record Collection Is Better Than Yours
2-    I Eat Meat
Lado B:
1-    I Believe
2-    Crash Playground
3-    All My Friends
Não conheço todos os integrantes da banda pessoalmente, mas conhecendo o Junior (agora Liderando os vocais) e sabendo tudo que ele ouviu e ouve, não me espantei ao sentir, as mais variadas influências no disco. De batidas marciais a La Dropkick Murphys, passand por riffs, marcados do HC NYC, pitadas de disritmia do Dead Kennedys e por fim as maiores influencias, HC Fugazi e HC melódico.
Por motivos mais que pessoais é natural que eu ache a melhor musica a terceira do Lado A: I Eat Meat (and a LOTTTTTTTT!!)



Corram atrás do som que vale bem a pena, um dos melhores nacionais do estilo que escutei nesses meses.
Flavio “Loco” Ferraz

Alexander Rademaker: a Short Skate Film

Nunca tinha colocado um vide de skate aqui, pois apesar de ser apaixonado pelo esporte, a muito não sei o nome das manobra e não me sinto apto a comentar como especialista.
Mas acho que posso comentar como simples apreciador e nesse caso já explico que sou amante da old school.
Não só da old school pura, mas a que misturada a new school e e bem balanceada cria manobras como desse vídeo que caiu no meu colo e decidi dividir com vcs.
Além de lugares lindos (Geneve - Suiça) o moleque é só estilo, babem os robóticos!!

Flavio "Loco" Ferraz


sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Resenha: Bad Religion – True North (2013) - Epitaph


Bom começo de ano, um Bad Religion fresquinho, é sempre uma noticia animadora, massss... lembrei dos últimos trabalhos que não fizeram vibrar como os antigos sons. Que será que íamos encontrar nesse novo play???

LP True North - Bad Religion



Clico o play e vamos que vamos...
True North abre e nomeia o disco, mas como foi divulgada um pouco antes do lançamento, já conhecia e já tinha passado pelo, meu “malvado” crivo, um som bem dinâmico, forte e na velocidade certa pro BR e dita a pegada do disco.
Na primeira audição inteira, Fuck You, já pula na frente e é um hit básico de cantar em show e tirar o povo da inércia, o hit máster do disco.
Escutando mais, vão se destacando: Robin Hood in Reverse(definitivamente minha predileta do disco), Land of Endless Greed, Drarma and the Bomb(com muitas nuances de Agent Orange, ficou demais e com Brett Gurewitz, nos vocais) e Nothing To Dismay.  
Um disco que fica fácil um dos Top 5 do Bad Religion, e assim nem tenho de perder tempo de dizer que é Discoteca Básica.
Coisinha interessantes:
A produção do álbum ficou nas mãos do guitarrista Brett Gurewitz e de Joe Barresi (Melvins, Queens of the Stone Age, Pennywise)


Bad Religion


Musicas do Disco:
01. True North 
02. Past is Dead 
03. Robin Hood in Reverse 
04. Land of Endless Greed 
05. Fuck You 
06. Dharma and the Bomb 
07. Hello Cruel World
08. Vanity 
09. In Their Hearts is Right
10. Crisis Time 
11. Dept. of False Hope 
12. Nothing To Dismay 
13. Popular Consensus 
14. My Head is Full of Ghosts 
15. The Island 
16. Changing Tide





Pra quem curte um pouco mais da musica que simplesmente ouvir, aqui estão a letra da minha predileta do disco: Robin Hood in Reverse (atenção a homenagem para a musica If The Kids Are United do Sham 69).

"Robin Hood In Reverse"

Here's the church; there's the steeple.
Open up the door; corporations are people.
Wait, what did he say?
What the fuck did he say?

It couldn't last; they had to crash.
Some parties are just made that way.
But when the bell rings, the boys will sing,
Swing low sweet precariat.

Let's say we try to get this right,
Said the plutocrat to Jesus Christ.

And when the old fox, fearing the worst,
Made his entrance in a hearse,
Then the nine in black robes all went berserk.
Oh yeah.

This is a tale of Robin Hood in reverse.

Citizens united. I was excited.
(When the kids are united, they can never be divided.)
But that was yesterday.
There's a brand new sham today.

Let's say we try to get this right,
Said the plutocrat to Jesus Christ.

And when the old fox, fearing the worst,
Made his entrance in a hearse,
Then the nine in black robes all went berserk.
Oh yeah.

This is a tale of Robin Hood in reverse.

Oh yeah.

Let's say we try to get this right,
Said the plutocrat to Jesus Christ.

And when the old fox, fearing the worst,
Made his entrance in a hearse,
Then the nine in black robes all went berserk.
Oh yeah.

This is a tale of Robin Hood in reverse.
This is a tale of Robin Hood in reverse.


Pra finalizar deixo dois sons pra você curtir e sacara um pouco o disco.



Esse é o clip oficial de True North, que é demais e mostra o “caminho” pra molecada, repare os detalhes old School, que já mais devem ser esquecidos, a vontade de tocar e mostrar sua rebeldia, não só no seu visual, mas como nas idéias refletidas pelo seu som e (pra mim) a preocupação de se focar no sistema como inimigo e não naqueles que lutam ao seu lado, mas usam caminhos diferentes.




Robin Hood in Reverse.


Enjoy
Flavio “Loco” Ferraz